sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Filhos da Ilusão

TV Record - SP - Leopoldo Napoleão - ator

Documentário para Tv - Ficção

Texto e interpretação : Leopoldo Napoleão

"Sempre tive muitos amigos na minha época de infância, é, mas muitos amigos mesmo! O tempo se passou e nós crescemos e cada um foi para um lado, para cuidar de sua vida.
Eu já estava adulto e três amigos marcaram muito minha infância, Carlos, Pedro e José. Por circunstâncias da vida ao passar por uma rua lá estavam os três sentados em uma mesa de bar.... é, é um barzinho de esquina, bebendo sorridentes e logo um deles, Pedro, ao me ver gritou chamando meu nome: -Hei Joaquim... eu me aproximei deles e logo me chamaram para sentar a mesa. Nestas alturas já estavam um pouco alcoolizados, vocês bem sabem que as pessoas que bebem ficam eufóricas e demasiadamente contentes, melancólicos e esquecem dos problemas da vida e logo já me vieram oferecendo um copo de cerveja, falando de nossa história de quando nós éramos crianças, e eu disse a eles: - Agradeço pois não bebo, mas que bom que lembraram de nossas peripécias. Aí me disseram: - Mas que careta que tu és, tu não bebes nem sequer um copinho de cerveja?... Aí conversamos um pouco mais e me retirei.

Passaram alguns dias... e depois passando na mesma rua novamente no mesmo bar encontrei os três amigos e eles vieram mais uma vez me oferecendo um copo de cerveja, estavam assim bêbedos, porque não dizer embriagados mesmo, e eu disse: - Eu não bebo... e fui embora, e eles continuaram bebendo e eufóricos, ficaram dando grandes gargalhadas, não sei se era zombando de mim por eu não beber ou era felicidade, mas acredito que era pelo excesso de álcool. Passou-se algum tempo acredito que meses, sem encontrá-los, pois não passei mais naquela rua. Um dia, era um dia de sábado a tardinha, encontrei Carlos, Pedro e José novamente, mas em outro bar já na boca da noite, estavam bebendo felizes, me chamaram e mais uma vez me ofereceram cerveja e sem querer acabei aceitando um copo de cerveja por insistência deles. O primeiro gole é horrível, insuportável, eu bebi e fui embora. Um dia eu estava sozinho e resolvi ir a um bar e pedir uma cerveja, então advinha quem chega? Os três Carlos, Pedro e José. Aí eu já comecei a beber junto com eles e de uma cerveja para outra já me senti levitando, um pouco embriagado eu sei que no final das contas já me sentia bem, esquecendo os problemas da vida e... Daí em diante passei a chegar em casa embriagado.... Comecei a beber, aquele jeito social como se diz: final de semana não faz mal, qualquer pessoa bebe final de semana. Aí bebia todo final de semana, sempre bebia, mas, somente só. Aí eu bebia, bebia e já bebia todos os dias. Sabe como que é a vida, amigos sempre encontramos para nos oferecer um copo de cerveja e eu aceitei o primeiro copo para agradar meus amigos e passei com o tempo a beber demasiadamente. Um dia encontrei Pedro e José os dois bebendo naquele mesmo bar, então peguntei a Pedro e José: Cadê Carlos? - Olhe ali, ele está deitado no chão, bêbado - eles falaram. Eu então bebi algumas cervejas com eles e fui embora e lá ficou Carlos ao chão, Pedro não falava coisa com coisa e José também. Eu fui embora, mas entrei em outro bar, eu estava um pouco alcoolizado e bebi outra cerveja aí lá veio um cara que eu nem conhecia e perguntou se eu não queria fumar uma maconha e de forma insistente acabei aceitando. Dei o primeiro trago e achei horrível, é, é, sempre o primeiro copo de cerveja ou o primeiro trago de maconha é horrível, sempre, mas logo ficamos amigos, mas aquele cara.... eu nem me lembro o nome dele, passamos a nos encontrar, depois do primeiro cigarro eu passei a achar gostoso, levitava, usava pequenas quantias ficava eufórico. Passou o tempo, num certo dia eu encontro meus três amigos de infância naquele mesmo bar e eles estavam alcoolizados e eu também, bebemos juntos um pouco e me retirei e sai fumando um cigarro de maconha. Cachaça combina com droga porque tudo é droga. Ai passou-se mais um tempo passo novamente naquela rua e vejo a mesa vazia então achei muito estranho e perguntei ao dono do bar por Carlos, Pedro e José: - Ah! eu nem quero te contar o que aconteceu a eles, Pedro entrou no carro junto com José e Carlos já alcoolizados e eu disse a ele para não dirigir, pois estava bêbado, mas ele teimou, teimou e teimou que ia dirigir, saiu até cantando os pneus mas os três... sabe estavam embriagados demais. - isso o dono do bar falando e ele fazendo um suspense... Eu então disse: - Conta-me logo o que aconteceu com Carlos, Pedro e José! ... aí ele disse - é Joaquim ele avançou o sinal e veio um carro na outra mão e deu de lado com eles e eles vieram a falecer ou mais certo morrer - é rapaz morreram aqueles três jovens (isso o dono do bar me falando). Eu fiquei com os olhos arregalados, sentido por ter perdido três amigos de infância e tudo por causa do álcool mas eu ainda não tinha olhado para dentro de mim ... tamanha tristeza de ter perdido três amigos maravilhosos, tudo por causa da bebida e Eu sei que..... os dias se passaram e eu continuei bebendo e usando minha maconha nestas alturas já usava demasiadamente fora de controle, maconha e álcool, mas a maconha não supria minhas necessidades eu já era um alcóolatra e um drogado é..... um alcoólatra, e um drogado, já perdi a essência da vida de família é passei a usar outros tipos de drogas a cocaína, é a cocaína, o crack. Eu cheirava, fumava tanto quanto me aplicava a droga, muita droga, já não tinha mais dinheiro para manter meu vício, e já estava desempregado, passei a fazer pequenos furtos, roubando casas alheias para manter meu vício da bebida e das drogas, nada era suficiente, passei a traficar, cheguei ao extremo de minha vida, estava magro, acabado, mas eu não via meus erros, achava que tudo para mim era normal, fumar, beber, cheirar, roubar, traficar....... e hoje sabe onde eu estou? Aqui preso............................

domingo, 21 de novembro de 2010

Os Esquecidos


Leopoldo Napoleão


" Cantando as paredes, eu provo que as paredes tem ouvido muito mais do que certos indivíduos. Que pena que os indivíduos não têm a sensibilidade e o bom senso de escutar o individuo que toca e canta belas músicas para encantar os pobres carentes indivíduos, por isso que digo que as paredes têm ouvidos".

Esta paródia é dedicada a todos os artistas que tocam nos bares de todo o Brasil e que muitas vezes não são reconhecidos por seu talento, mas sim por simplesmente ser um artista qualquer, porque o povo brasileiro não tem o hábito de ouvir um artista cantando num bar mas ficam naquele tal de bla bla bla, e nem sequer aplaude o artista, e ninguém se entende e o artista acaba cantando para paredes.



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pensamento


" Não tema o homem por mais poderoso que ele seja, tema somente a Deus e te curve a Ele porque só Ele é a divindade criadora do universo."

pensamento extraído das obras de Leopoldo Napoleão

Pensamento

" A bolsa família veio para alimentar a miséria e roubar o direito à verdadeira educação de qualidade, em virtude disso o Brasil se torna um curral eleitoral."

pensamento extraído das obras de Leopoldo Napoleão

Pensamento


"Os beijos que tu me destes foram tão longos que até hoje sinto o sabor deles."

pensamento extraído das obras de Leopoldo Napoleão

Pensamento


"Um povo não luta contra o poder e sim a favor dele, mas quando os governantes são corruptos o povo os depõe do poder."

pensamento extraído das obras de Leopoldo Napoleão

Pensamento


" Deixe de ser orgulhoso e arrogante, pois saiba que com o tempo tu verás que fostes injusto contigo ."

pensamento extraído das obras de Leopoldo Napoleão

Pensamento


" Não jogue fora o pão que sobra em tua mesa, porque se tu esbanjares no amanhã poderá te faltar."

pensamento extraído das obras de Leopoldo Napoleão