segunda-feira, 26 de abril de 2010

A TARDINHA NO MAR

Ilha de Cotijuba entrada para a Ilha do Marajó - Pará

Leopoldo Napoleão

Me sento a tardinha
À beira do mar
Ouvindo as marés
Sempre a murmurar.
.
Murmuram um som
Parecendo falar
De mansinho tentando
A me consolar.
.
O sol é tão vermelho
Reflete no mar,
É a coisa mais linda
De se admirar.
.
O vento sereno
Me faz arrepiar
Trazendo uma brisa
Tão fria do mar.
.
A brisa gelada
Me faz despertar
De sonhos, que de longe,
Ali me trouxe o mar.
.
Devagar me levanto
Da areia tão fina.
De costa me afasto
Mas o cenário fascina.

REFLEXÃO


Leopoldo Napoleão


No imaginário da minha mente suplico a Deus forças, pois abrigo em mim uma vontade de lutar pelo que eu quero. Ao mesmo tempo venho refletir quanto aos meus sonhos que estão interligados nas profundezas de minha alma. Peço perdão pelos erros por mim cometidos no intúito de buscar no infinito de minha existência o "porque de tanto sofrimento", mas, logo vejo que são as provações Divinas, e questiono até que ponto suportarei o meu fardo. Então me entrego a Deus, de Corpo e Alma, deixo-me ser por Ele usado, como queira, aí vejo que tanto no passado como no presente estou sendo útil. Tento levar uma vida com simplicidade e objetividade, através da transcrição de meus sentimentos que se tornarão para os outros, momentos de eterna reflexão.

FRAGMENTOS DA ALMA


Leopoldo Napoleão


Entre as diferenças que guardo
Estão as minhas tristezas,
Como imagens no templo do meu corpo.
Ingratos como são, subestimam aquele que lhe traz o pão.
É o mesmo que não conhecerem o caminho por onde andam;
Ignorando ainda, o verdadeiro ensinando de Deus,
Guardando para o amanhã o que vivi e o que estou vivendo.
Peço que escrevam quando eu morrer, no meu túmulo a frase:
Jaz um homem que viveu praticamente todos os tomentose
Dificuldades da vida,
Mas aprendeu a sorrir, amar e chorar....
Só não aprendeu a ser hipócrita, nem tampouco
explorar o próximo.

sábado, 3 de abril de 2010

Pensamento - 34

Belém do Pará - PA

"Quem não luta por seus direitos é porque não é merecedor deles."
pensamento extraído das obras de Leopoldo Napoleão